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Câncer de Bexiga: Causas e tratamento

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A doença está no ranking dos tipos de câncer de maior incidência no mundo; porém, é possível reduzir fatores de risco, controlando os hábitos do cotidiano

Classificado como o décimo tipo de câncer com maior incidência no mundo, o Câncer de Bexiga é de2 a 3 vezes mais comum em homens do que mulheres e 90% dos pacientes podem ter o diagnóstico após os 55 anos, embora o pico de incidência seja dos 60 aos 70 anos. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer – INCA, a estimativa para o biênio 2020-2022 para o risco de câncer bexiga estimado em 100 mil habitantes seria 7,23 (7.590 casos) para os homens e 2,80 (3.050 casos) mulheres. De acordo com o levantamento, dentre indivíduos do sexo masculino, há uma incidência maior em homens brancos.

“O diagnóstico pode ser realizado por exames de urina, imagem como tomografia, ultrassonografia ou ressonância magnética da região pélvica. Caso haja presença de lesões suspeitas, estas serão confirmadas por um exame de Cistoscopia ou RTU e, por meio de um instrumento introduzido via uretra, são visualizadas as lesões que serão realizadas as biopsias para exame anatomopatológico e definição do tipo histológico do tumor e sua malignidade”, esclarece Dra.WalkiriaTamelini, oncologista do São Cristóvão Saúde.A especialista revela que não há causas específicas para o surgimento da doença, mas alguns fatores de risco podem acarretar seu desenvolvimento:

  • Tabagismo (hábito de fumar cigarros ou fumo), estando associado a 50-70% dos casos; ou seja, um risco 4x maior do que na população de não fumantes;
  • Baixa ingestão de líquidos;
  • Exposição a diversos componentes químicos, como: aminas aromáticas, azo corantes, benzeno, benzidina, derivados petróleo, 2-naftalina + exposição de trabalhadores da agricultura, indústria têxtil, de produtos de borracha, plásticos e sintéticos, tinturas e corantes, couro, gráficas, enfim, profissões em que o indivíduo poderá ter contatos com estes materiais;
  • Situação em especial de paciente recebendo por longos períodos uma droga antineoplásica,em especial a Ciclofosfamida;
  • Exposição a tratamento de radioterapia em áreas com proximidade à bexiga também podem influenciar no diagnóstico;
  • Fatores hereditários, como por exemplo um parente de 1º grau com diagnóstico de câncer de bexiga, aumentaria o risco.

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