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Monumento à Independência do Brasil foi restaurado

No dia 9 de novembro, a Prefeitura entregou a obra de restauração do painel frontal do Monumento à Independência do Brasil. Esta é a primeira etapa de um processo que deve reformar todo o monumento até 2022, quando se comemora o bicentenário de independência do país.

Comandados pelo francês Antoine François Amarger, especialista em restauro de obras em bronze, dez técnicos de diversas nacionalidades conviveram durante três meses trabalhando e discutindo soluções para os problemas que se apresentavam durante o processo de restauração do painel frontal do monumento. A comunidade local também participou ativamente do processo por meio de debates e visitas técnicas de universidades, museus e grupos independentes, com apoio do Museu Paulista.

O processo de restauro procurou preservar o caráter histórico da obra, dando ênfase às qualidades plásticas das esculturas e assegurando uma reestruturação metálica e de ancoragem que promovam uma maior longevidade a todo o conjunto em metal e suas intersecções com a alvenaria e a cantaria.

Para a restauração do painel frontal do monumento foram investidos R$ 1,1 milhão, advindos do Funcap – Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano. O Departamento do Patrimônio Histórico, da Secretaria Municipal de Cultura, contratou há dois anos um diagnóstico para saber os principais problemas estruturais da obra, definindo assim as etapas do cronograma.

História
O Monumento à Independência do Brasil é considerado um dos maiores grupos escultóricos em bronze da América Latina. O exemplar arquitetônico foi inaugurado em 1922, no bairro do Ipiranga, na zona sul, em comemoração do centenário da independência política do país. Na Cripta Imperial, localizada abaixo do monumento, repousam os restos mortais dos primeiros imperadores do Brasil: Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia. O conjunto é tombado pelo Condephaat, Conpresp e Iphan, sendo um patrimônio histórico do processo de fundição da época, revelando o caráter embrionário das fundições de obras de arte no Brasil. As últimas obras de restauração e conservação no Monumento à Independência tinham sido realizadas no início dos anos 2000.

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