Um prédio vai arder em brasas no centro de São Paulo, em pleno horário de rush. Essa será a sensação de quem passar pelo Elevado Presidente João Goulart, o Minhocão, entre os dias 1 e 4 de agosto. Nesse período, a partir das 18h, a lateral do edifício da Funarte, na alameda Nothmann, será transformada em um verdadeiro telão a céu aberto.
Com um roteiro impactante de 30 segundos e exibição por meio de projeção mapeada, de forma contínua, a intervenção é fruto de uma parceria entre o Instituto Vencer o Câncer (IVOC) e a Pfizer, como forma de alertar a população para o Mês de Conscientização do Câncer de Pulmão. A ação estreia justamente no Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão. Além disso, no dia 29, é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
“O tabagismo é a principal causa da doença. E essa mensagem precisa ficar muito clara para a população, especialmente para os jovens, nos quais o hábito de fumar tem apresentado tendência de aumento”, diz o oncologista e fundador do IVOC, Fernando Maluf. A taxa de fumantes entre os jovens brasileiros, que vinha apresentando uma tendência de queda desde 2008, voltou a subir significativamente no ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2017, a proporção de tabagistas na faixa de 18 a 24 anos, que desde 2012 não passava dos 8%, chegou a 8,5%.
Além de alertar sobre o tabaco, a projeção também aponta outros fatores relacionados ao câncer de pulmão, como as alterações genéticas, agentes químicos e a própria poluição, um problema importante para quem vive perto do Minhocão. “O combate ao tabagismo e o controle da poluição se tornam ainda mais importantes diante de fatores que não podemos prevenir. Esse é o caso das alterações genéticas relacionadas ao câncer de pulmão, como as mutações ALK e ROS1”, diz o diretor médico da Pfizer, Eurico Correia.
Por meio da projeção mapeada, o paulistano também será convidado a conferir a #CANCERDEPULMAOSAIBAMAIS, que vai direcionar o internauta a conteúdos educativos sobre a doença nas redes sociais, com informações sobre fatores de risco, sintomas e diagnóstico. “Trata-se de uma doença agressiva, com elevadas taxas de mortalidade. Por isso, é fundamental trazer a temática para o dia a dia da cidade e estimular essa reflexão”, completa Correia.