Prefeitura organiza mais de 300 atividades no dia 25 de janeiro, como o show de Emicida, no Palco Praça Brasil, cinema, dança, teatro e circo, em cerca de 150 pontos nas ruas e equipamentos culturais por toda capital
cidade de São Paulo completa 466 anos no dia 25 de janeiro. Para comemorar a data, a Prefeitura oferece uma grande programação cultural. O Aniversário de São Paulo celebra a fundação da maior cidade da América Latina promovendo uma reflexão sobre a sua história por meio das atividades programadas para o 25 de janeiro. Estão programadas mais de 300 atividades entre shows, palestras, cinema, dança, circo, teatro, programação infantil, debates e roteiros de memória distribuídos por cerca de 150 pontos em todas as regiões da cidade. A programação de aniversário integra o Agendão, do programa São Paulo Capital da Cultura, da Secreta ria Municipal de Cultura de São Paulo.
Na Zona Leste, destaque para o show de Emicida,
no Palco Praça Brasil. Depois de duas apresentações que lotaram o
Theatro Municipal, no ano passado, para a gravação do DVD “AmarElo”, o
cantor retorna para uma apresentação ao ar livre durante o aniversário
de São Paulo. O espetáculo foi o vencedor da categoria melhor show do
prêmio APCA 2019. O rapper concebeu este trabalho “como quem manda
cartas de amor”. No repertório, a faixa-título “Eminência Parda”, entre
outras canções, além de músicas que marcam seus dez anos de carreira.
Entre as atividades programadas na região central, o destaque é o Grande Cortejo Modernista.
Na festa da cidade cabem todos os ritmos e gêneros: da cultura
indígena, passando pelo forró, pelo hip hop, pelo samba, erudito e rock,
até atrações de música brasileira e carnaval.
Participam desse espetáculo itinerante a céu aberto artistas como Elba Ramalho com Bixiga 70, Karol Conka, Rashid, Ney Matogrosso, Skank, Demônios da Garoa e a bateria da escola de samba Vai-Vai. Para dar vida a personagens históricos, foram convidados atores como Pascoal da Conceição, interpretando o escritor Mário de Andrade. A Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Lírico, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Indígena Guarani Amba Vera também integram a apresentação.
A abertura do cortejo será no Pátio do Colégio, às 14h, e o itinerário inclui o Largo São Bento, Rua Líbero Badaró, Avenida São João, Viaduto do Chá, Praça Ramos de Azevedo – onde fica o Theatro Municipal de São Paulo -, Largo do Paiçandu, esquina das avenidas Ipiranga e São João e Praça da República. O público é convidado a percorrer pontos históricos e lugares de memória que se relacionam com a cultura brasileira em todas as suas formas.
Na Freguesia do Ó, Zona Norte, o tradicional grupo de forró paulistano Falamansa se
apresenta às 19h com diversos sucessos que marcaram o início dos anos
2000, entre eles, “Rindo à Toa” e “Xote da Alegria”. O grupo faz ainda
versões de canções conhecidas nas vozes de Luiz Gonzaga e Alceu Valença.
Na sequência, sobe ao palco o grupo de forró Rastapé. Com 20
anos de carreira, a banda Rastapé, o grupo lançou recentemente as
canções “Contando as Horas” e a regravação de “Vou te Levar”, música do
rapper Fábio Brazza e Vulto.
Outro espaço que recebe programação neste dia é o Centro Cultural da Juventude. Um grande encontro de talentos da nova geração do rap com Drik Barbosa, Kamau e Rashid.
A carreira da MC, que participou, em 2015, da música “Mandume” de
Emicida, começou na Batalha do Santa Cruz, na qual desenvolveu suas
habilidades no freestyle, método baseado na improvisação. Da mesma
fonte, vieram também Rashid, Projota e o próprio Emicida. Uma das
principais referências entre o rap clássico e o contemporâneo, Kamau é
um dos principais nomes do gênero no Brasil. Rashid, que significa
“justo” e “corretamente guiado” em árabe é um rapper que tem uma
carreira musical recente, mas já muito sólida. Seu primeiro álbum foi
lançado em 2016, mas o rapper já se to
rnou ref
erência no segmento, principalmente em São Paulo, onde nasceu. Seu mais
recente trabalho, “Tão Real”, é multiplataforma, com conteúdos
disponíveis em podcast e também como documentários, além das faixas
musicais.
No Butantã, Zona Oeste,
a programação começa às 14h com o grupo Samba Rock Santo Amaro formado
por alunos de uma oficina realizada na própria Casa de Cultura. Na
sequência, às 15h20, o grupo “Eu soul sambarock” relembra os bailes das
periferias de São Paulo desde a década de 1960. Às 16h, a banda Sandália
de Prata apresenta seu novo disco, “Maloqueiro e Elegante”. O
encerramento fica com a cantora Paula Lima, às 18h. Com foco no
samba-rock, o repertório traz canções como “Mil estrelas” e “Meu
guarda-chuva”.
Ainda na Zona Oeste, no Centro Cultural Tendal da Lapa,
às 19h, o cantor Marcelo Jeneci apresenta seu novo disco, “Guaia”,
voltando às origens ao homenagear o bairro em que cresceu, Guaianazes.
Para apresentar o terceiro álbum, Marcelo Jeneci (voz, sanfona e
teclados) sobe no palco acompanhado por Rafa Cunha (bateria e samplers).
No repertório, seus maiores sucessos e as novas canções “Aí Sim”,
“Oxente” e “Redenção”, entre outras.
O samba dá o tom da programação do M’Boi Mirim, na Zona Sul.
A partir das 18h, a programação começa com a Equipe Black Mad, grupo
fundado por Mauricio Black Mad e que traz uma apresentação de dança e
música em ritmos como soul music e funk. Na sequência, às 20h, será a
vez de Rodriguinho, ex-vocalista do grupo Travessos, que
apresenta a turnê “30 anos, 30 sucessos”. Neste show, ele relembra
canções que fizeram sucesso no grupo como “Tô te filmando (Sorria)” e
“Quando a gente ama”. Quem encerra as apresentações neste palco é o
grupo de samba Art Popular, às 21h. Músicas como “Pimpolho” e “Fricote” estarão no repertório.