São Paulo

Cidade oferece rede de atendimento integral a pessoas com deficiência intelectual e múltipla

Na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, a Prefeitura de São Paulo lembrou da importância de a sociedade refletir e discutir sobre igualdade de condições e conhecimento sobre direitos, como acesso à educação, assistência social e saúde, entre outros.
Para atender a esse público, a cidade de São Paulo dispõe de uma Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Eles se organizam em tipos II, III ou IV, de acordo com o número de modalidades de reabilitação disponibilizadas, entre elas física, auditiva, intelectual e visual. Os serviços têm equipes multiprofissionais compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos.
Esses equipamentos têm entre suas atribuições a intervenção oportuna em bebês de alto risco; reabilitação neurológica, ortopédica, auditiva, intelectual e visual; terapias individuais e em grupos; oficinas terapêuticas; apoio e orientação para realização de atividades da vida diária (AVDs); seleção e dispensação de órteses, próteses e materiais especiais (OPMs), entre outros serviços.
Ao todo, são 32 CERs que recebem munícipes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Em 2022, em média, foram atendidos 23 mil pacientes por mês nessas unidades.

SUPORTE À PESSOA COM
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Em 2010, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) criou a estratégia APD (Acompanhante da Pessoa com Deficiência), que oferece suporte e apoio para o cuidado em saúde de pessoas com deficiência intelectual nos diferentes ciclos de vida.
O programa possui 30 equipes, inseridas em grande parte dos CERs, e conta com profissionais como enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e acompanhantes de saúde da pessoa com deficiência, com o objetivo de fornecer suporte diferenciado para o cuidado, autonomia, independência e para evitar o abrigamento ou internação das pessoas atendidas.
Após a realização de avaliação multiprofissional no CER, o usuário é inserido no programa, caso se confirme a demanda pelo serviço. O tempo médio de permanência no programa é de dois a três anos, variando conforme a necessidade de cada indivíduo.
O acompanhante de pessoa com deficiência (APD) pode dar assistência a uma pessoa até cinco vezes na semana. Fazem parte da rotina de trabalho de um APD o acompanhamento aos equipamentos de saúde, inserção em espaços de lazer, cultura e esporte do território, auxílio no processo de inclusão escolar e no mercado de trabalho, ampliação da convivência familiar, social e auxílio para aquisição de benefícios. Além disso, o foco dessas intervenções também está na promoção do autocuidado, mobilidade e comunicação.

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