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Samu da capital agiliza atendimento com novo sistema 

Neste mês, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) da capital começou a rodar seu novo sistema de atendimento. Na comparação com o sistema antigo, a nova plataforma mostrou um incremento de mais de 20% na efetividade do atendimento, passando de 59% para 82% de casos finalizados. Além disso, o tempo para a saída de ambulâncias para os casos prioritários caiu de 19 para três minutos, em média. 

Entre as funcionalidades que permitiram esses resultados estão o uso de geolocalização para a identificação dos endereços das ocorrências em poucos segundos, o armazenamento de todos os dados em nuvem, a integração com outros serviços, como Bombeiros, Defesa Civil e hospitais, além da eliminação da necessidade de disponibilizar documentos como ficha de atendimento, que passam ser acessados eletronicamente. 

No futuro, o novo sistema também deverá ser integrado, juntamente com outros órgãos e serviços públicos, ao Smart Sampa, sistema de inteligência da Prefeitura Municipal de São Paulo que está em fase de desenvolvimento. A expectativa, com as melhorias, é facilitar o trabalho dos profissionais, integrar dados e qualificar o atendimento, o que se refletirá em ainda mais agilidade. 

Tempo de chegada varia conforme a gravidade 
A partir do momento em que a chamada é registrada na central 192 e o usuário responde às duas primeiras perguntas do atendente – sobre o endereço da ocorrência e o motivo da chamada -, os casos são classificados em cinco categorias de gravidade em ordem crescente: alpha, bravo, charlie, delta e echo, seguindo padrão internacional do alfabeto fonético. 

Exceto para os casos mais graves (echo), nos quais a ambulância é enviada imediatamente, as demais ocorrências passam por avaliação da regulação médica, antes de irem para a chamada “sala de despacho”, responsável por acionar as equipes de campo, que saem em ambulâncias e motolâncias. Essas equipes estão posicionadas nas áreas de abrangência das seis Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) da capital. 

O tempo de chegada da ambulância varia de acordo com a gravidade da ocorrência, entre outros fatores. Atualmente, de acordo com Caruso, nos casos mais graves (echo), a média é de 20 minutos para chegar ao local do chamado, dentro dos padrões internacionais e das diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS). 

Estrutura 
Para atender às demandas da maior cidade do país, na qual, estima-se, circulem até 18 milhões de pessoas em dias úteis, o Samu conta com 86 bases distribuídas em todas as regiões, 120 ambulâncias e 36 motolâncias (que realizam o primeiro atendimento nos casos mais graves, antes da chegada da ambulância). As equipes de campo contam com 443 condutores de ambulância, 200 médicos, 900 enfermeiros e técnicos de enfermagem, 361 auxiliares de enfermagem, 120 técnicos auxiliares de regulação médica e 53 operadores de rádio chamada.

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