No Brasil, quem mais morre – e se morre muito, violentamente – são os jovens negros. A morte tem uma cor predominante neste país. Tudo preto. É certo: os dançarinos da Companhia Urbana de Dança hoje são ponto fora da curva dessa estatística dolorosa, no entanto, não deixaram de ser o que são nesse processo que os tirou da frente da linha de tiro.
Ser negro, jovem, pobre e dançar com talento e ousadia tem a ver com resiliência. No espetáculo, corpos que falam da violência e da possibilidade de uma nova escrita com histórias construídas fora das ruas da cidade.
- Teatro Arthur Azevedo – Av Paes de Barros, 955
- De 17/06/2016 a 19/06/2016 – sexta e sábado às 21h e domingo 19h